quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

New York Diaries, last chapters

No meu último dia inteiro em New York, fomos ao Riverside Park, perto da casa do Pedro e da Letícia. Além de ser muito bem cuidado e bonito, o parque é interessante porque margeia o Rio Hudson - é, portanto, um parque "comprido", esticado, não quadrado ou redondo como estamos acostumados.
Lá pude perceber que o Martín continua praticando o bom e velho soccer, bem como continua parando o jogo para ver os aviões...
Depois de um suculento sanduíche de rosbife no Lenny's (uma rede de lanchonetes conhecida pela comida saborosa), fui com o Renato e a Mariana para o Brooklin, para conhecer a famosa ponte.
Mas antes fomos passear na Brooklin Heights Promenade, que também é um clássico de New York. No final da tarde, então, fica charmoso demais. Novos ângulos para se ver Manhattan...

As imediações são tranquilas, com aqueles predinhos baixos estilosos. Mas, segundo o Pedro, apenas esse trecho do Brooklin é bacana; o resto está meio degradado.
Conforme nos aproximávamos da Ponte do Brooklin, ia juntando mais gente. Turistas, claro. Todo mundo tirando foto a torto e a direito. A pista da ponte era dividida em duas faixas, uma para pedestres e outra para ciclistas. Mas o povo usava na cara dura as duas pistas, o que deixava os bikers (todos locais) passados. Eles começavam a "buzinar" com aqueles chocalhos de bicicleta e gritavam "bike path" o tempo todo. Mas não adiantava muito... (No trecho abaixo a coisa ainda não tava tensa.)
Um trecho da ponte estava em reforma e não dava para ver direito a paisagem, mas, depois, mais para perto de Manhattan, as "vendas" caíram. Conforme o sol foi se pondo, a paisagem foi ficando cada vez mais linda.
Depois de passarmos por uma massa de turistas enlouquecidos, chegamos a Manhattan. Me despedi dos meninos e peguei o metrô para Upper West Side.
Chegando na minha "casa" novaiorquina, tive de começar a fazer as malas. E pensava que Deus podia causar algum delay que me permitisse ficar um pouquinho mais! Isso foi um sinal de que a viagem foi boa. Mas não rolou vulcão causando na Argentina nem chuva paralisando o tráfego aéreo em São Paulo; então eu tinha mesmo que ir.
Cheguei em São Paulo na noite do dia 2, toda amassada, com saudades de New York, mas foi reconfortante ver meus pais, mostrar as fotos e entregar os presentes. Ter família espalhada pelo mundo é legal para quem adora viajar, como eu; porém, há o lado ruim, de não poder juntar todo mundo no mesmo lugar. Mas acho que eu me acostumo!

Destaques aleatórios
*Quando o Martín estava jogando bola no Riverside, ganhou a companhia de dois menininhos, um da idade dele e outro um pouco mais velho. Só o mais velho jogava... E o Martín insistia em tirar a bola do gol quando estava prestes a fazer um.
*Dúvida cruel: afinal, o que eram todos aqueles cadeados presos nas vigas da Ponte do Brooklin? Simpatia de Ano Novo?
*Foi indo para o JFK que tive a única conversa em espanhol da viagem, com o taxista (equatoriano). Achei que isso aconteceria com mais frequência...

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