sábado, 22 de novembro de 2008

Hoje choveu quase o dia inteiro. Foi legal ver da janela. E foi legal também pro meu nariz (ele andava entupido, acho que por conta do tempo, que devia estar meio seco).
Eu tô sozinha agora. O Eduardo foi embora há umas duas horas, já chegou em casa. E estou terminando dois trabalhos. No sábado à noite? É. Teve o feriado (até por isso o Eduardo voltou mais cedo), eu descansei um pouco, mas fico com as obrigações martelando na cabeça.
Mas também não acho ruim. É aquela coisa dos padrões: por que tenho de sair no sábado à noite? Ou: por que o sábado à noite tem que ser um momento de ócio? Eu não tô cansada. E sou nerd por natureza. Não tenho nada contra estudar nos horários mais sem noção.
O legal dos padrões é poder quebrá-los. Nisso dá pra perceber que a vida é um fluxo, não um montão de regras que devemos seguir para parecermos legais, adequados etc. Se se tem um objetivo, não importa a hora e o jeito - desde que não se prejudique ninguém, tudo tá valendo.
Eu tenho os meus objetivos. Faço de tudo pra ir longe com eles. Mesmo no sábado à noite...
E ver a noite da janela está bem legal. Uma noite chuvosa, mas bonita.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

REM in São Paulo, November 11, 2008

Assim como há os códigos comentados, vejam um setlist comentado por alguém que se convenceu de estar no melhor show de sua vida.
Estava na pista, bem perto da pista VIP e com boa visualização (fora um ou outro cabeçudo que vez ou outra passava na minha frente). Acho que eu estava a no máximo uns dez metros do palco.

REM em São Paulo - 11 de novembro de 2008

1. Living Well Is the Best Revenge
2. These Days
- Essas duas não conheço. Mas foi legal pra tentar tirar foto, reparar no figurino dos caras etc.
3. What’s the Frequency, Kenneth?
- Começa a piração. Foi que nem no show do Pearl Jam quando tocou "Go": achei que ia morrer de infarto.
4. Driver 8
- Legal, serviu pra baixar a bola e fazer o coração aguentar até o final.
5. Drive
- Foi na guitarra e não no violão. Mas valeu. Não lembro se foi aqui que o Stipe desceu pro palco (momento zoado...)
6. Man-Sized Wreath
- Essa o Stipe ofereceu pra não sei quem...
7. Ignoreland
- Essa pra não sei quem outro... (E eu cantei todinha como convém a alguém que conhece "Automatic for the People" do avesso)
8. Exhuming McCarthy
- E essa pra Sarah Palin!!!!!!! Tudo a ver!!!!!! Hahahahahahaha
[Foi aqui que apareceu o "Obamatic for the People"?]
9. Imitation of Life
- Eu preferia "All the way to Reno" desse CD ("Reveal"), mas foi muuuito gostoso de cantar.
10. Pretty Persuasion
- Desacreditei quando começou a guitarrinha dessa música. Ela deve ser mais velha que o meu irmão mais novo. E os caras lembraram.
11. Great Beyond
- Um bom relax... O prenúncio da catarse...
12. Everybody Hurts
- A catarse. Cara, chorei, engasguei cantando, fiquei me beliscando pra ter certeza de que estava a no máximo dez metros do Michael Stipe cantando essa música, que já me curou de dor de cotovelo a depressão profunda...
13. Seven Chinese Brothers
- Não conhecia. Descanso pra poupar o coração, de novo.
14. The One I Love
- Pular, pular, pular!!!!!!!!
15. I’ve Been High
- Essa também deu vontade de chorar. Acho a letra lindinha, e creio que só eu e a banda a cantamos.
16. Nightswimming
- Páaaaara tudo.
17. Bad Day
- Uuuuf!
18. I’m Gonna DJ
- Não conhecia.
19. Orange Crush
- Com direito a megafone e tudo! Uh, uh, uh, uh!
20. It’s the End of the World As We Know It (And I Feel Fine)
- O momento que fica martelando na cabeça: o Stipe berrava "I feel" e a galera respondia fortão "fiiiiiiiiiiiiine"!!!
[No telão, em português:
Mais REM?
Mais barulho?]
21. Supernatural Superserious
- Pra não dizer que estou totalmente por fora do que eles tão fazendo hoje, até que cantei um pedação sem errar.
22. Losing My Religion
- Báaaasico, tinha que ter.
23. Maps & Legends
24. Begin the Begin
- Não conhecia.
25. Man On The Moon
- O gran finale. Deu pra ver que eles, como eu, curtem demais o "Automatic for the People". Quantas músicas foram? Cinco? E ainda faltou "Sidewinder Sleeps Tonite"!

Resumo da ópera:
- Valeu demais pagar cem paus pra ver os caras e chegar com cara de ressaca no trabalho no outro dia.
- Veria de novo facinho.
- O Stipe é um baita showman.
- Os caras têm cinquenta anos nas costas e tão mais em forma que eu.
- Até relevei a militância política exagerada que, como uma menina atrás de mim bem observou, "parecia o Bono"... Afinal, estávamos lá pela música. Mas fui honesta quando o Stipe falou pra quem estava animado com o Obama levantar a mão, e levantei.