quinta-feira, 30 de julho de 2009

Estava eu voltando da ortodontista, cheia de novos troços na boca (elástico inclusive), e toda molhada porque, depois de rodar a Paulista quase toda, só fui achar guarda-chuva no shopping de muamba, quando uma senhora e um câmera me pararam.

"É da Globo! Programa novo! Dá uma entrevista?"

Eu tinha acabado de renegar um daqueles pesquisadores tontos (que sempre acham que eu tenho 20 anos e depois acabam me liberando porque já entrevistaram alguém de 30). Mas a abordagem foi tão pressão que acabei cedendo... Respondi umas perguntas sobre HPV, descabelada, com o óculos molhado e tudo que vocês podem imaginar dentro da boca.

Eles falaram que é um programa novo de variedades que vai passar na última sexta de agosto e será apresentado pela Fernanda Lima...

Agora, se eles vão colocar esta que vos fala no ar, só se for porque eu sabia tudo de HPV (porque a aparência estava medonha!!!! Hahahahaaha)...

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Ajudando a divulgar o blog da família do Gabriel, aquele brasileiro que sumiu no Malawi: http://ajudegabrielbuchmann.blogspot.com

terça-feira, 28 de julho de 2009

Sinais do fim do mundo...

...que nada têm a ver com a gripe suína ou o fato de cair um avião toda semana:
- toda e qualquer expressão de arte "na moda" não deixa de ser reciclagem do que estava na moda há, no mínimo, dez anos atrás (e era original na época).
- um cara larga a Mischa Barton pra ficar com a Amy Winehouse (aff).
- a livre expressão do pensamento é confundida com avacalhação.
- as circunstâncias da morte do Michael Jackson não foram imaginadas nem pela mente mais doida de Hollywood.
- comer um grelhado insosso num restaurante de shopping, pra não engordar, custa uma fortuna (prefiro entupir as coronárias com o excelente filé mignon do Jocka's).
- BBBs são levados a sério.
- o Casseta e Planeta perdeu a graça. E muito. (E, paralelamente a isso, o Zorra Total já fez dez anos... Prefiro as reprises de Seinfeld.)
- as bandas emo existem.
- precisa uma lei dizer que as etiquetas de produtos congelados devem estar visíveis.
O que mais falta?

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Ao vencedor, as batatas

Cenário: uma das minhas lanchonetes favoritas. Eu tô jantando. Tem uma família do meu lado, grande. E um menininho lindo, de uns cinco ou seis anos.
Ele é curioso e experimentador. Sua mãe, por outro lado, quer frear isso na base da ameaça forte. Se ele fizesse bagunça o garçom iria expulsar a família do restaurante. (Graças a Deus a criatividade da minha mãe nunca chegou nesse ponto...) Detalhe: ele não tava fazendo bagunça, tava só testando os objetos e o ambiente, como toda criança saudável deve fazer.
As batatas fritas deverão ser comidas de forma modulada e em quantidade muito limitada (pra mim, que comeu um montão sozinha, era uma quantidade ínfima - imagine pra uma criança, que merece se lambuzar!).
Se eu estivesse no lugar desse menininho, e me conhecendo como eu me conheço, das duas uma: quando crescesse matava a mãe, ou então ia crescer toda cheia de tiques. Como ele vai reagir a isso eu não sei. Só sei que fiquei com muita dó dele.
Bom, eu não tenho moral pra tirar onda de ninguém. Se tivesse um outro escritor ali naquele cenário, devia estar reparando na sujeira que fiz com o meu sanduíche. E tá passando a limpo a história no seu respectivo blog...
Ai, ai, a vida é um eterno reparar. Este é o passatempo preferido de metade da humanidade. Talvez para lidar melhor com o próprio sentimento de inferioridade. Pode ser esse o meu caso também - mas, no fundo, o que eu mais queria era que o menininho jogasse as batatas na cara da mãe dele, com cobertura de chocolate e uma cereja no topo.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Normalmente eu começo um determinado projeto pessoal por impulso. Dá vontade - e lá vou eu... E hoje me peguei pensando muito em prioridades (o que também foi o assunto recorrente do dia).
Observei as pessoas que cruzaram meu caminho hoje. Cada uma tem um só movimento diário (e gosta dele ou não), ou tem vários (e gosta de todos, de alguns ou de nenhum). Enxerguei as pessoas como pequenas engrenagens dentro de uma grande máquina. A diferença é que elas escolhem a(s) função(ões) que vão exercer.
Pessoalmente, gosto de todos os projetos em que me enfio por gosto. Posso dizer que ultimamente não tenho feito nada que eu não queira! E isso é extremamente motivador, empolgante. Não sei pra onde vou com os meus planos, só sei que estou indo. E a viagem tem sido divertida. Acho que valorizo muito o fato de fazer o que gosto porque já passei por fases difíceis na vida em que acordava mas não queria sair da cama, não por sono, mas por desânimo, uma sensação de negação vaga, mas forte.
Às vezes tenho ímpetos de chacoalhar as pessoas desanimadas pra dizer a elas: "ACORDA!!!!". Mas já comentei da última vez que não ia mais dar conselho que não fosse pedido. Por outro lado, é um pouco chato usufruir de satisfação pessoal e não conseguir transmitir o mapa da mina para todo mundo.
Mesmo assim: assumir a si mesmo tem sido uma tendência muito forte da minha geração e das que vieram depois dela. Tão aí os gays e lésbicas que não me deixam mentir. É reconfortante saber que há cada vez mais pessoas que estão agindo como eu... Vale agradecer a Papai do Céu por ter nascido nesta época e nesta cidade tão maluca, mas tão cheia de oportunidades. (Imagina só... Que seria de mim sem a internet, o celular e o MSN???)