segunda-feira, 29 de junho de 2009

É difícil deixar as pessoas serem como são. Parece que é fácil, basta ser desencanado ou político... Mas não é não.
Especialmente os molengas como eu têm dificuldade em evitar NÃO ajudar quando tudo parece pedir isso. O sinal de que não se pode ajudar alguém, pra mim, tem sido o fato de a pessoa rebater aquele seu argumento lindo, cheio de referências à metafísica profunda, Louise Hay e Jesus Cristo com justificativas nada a ver, sem nexo (seria melhor ouvir "não concordo com você e pronto" a ouvir certas desculpas...).
Sim, sim, às vezes é preciso deixar as pessoas um pouco sozinhas. Pra aprenderem a andar com as próprias pernas. Mas pro ego de uma pessoa com coração de professor é meio difícil não ensinar alguma coisa!!!
Só que aprendi com um pouco de observação dos fatos que nem sempre o que dá certo pra mim dá certo pro outro. E hoje, cansada de professorar, deixei que uma situação repetitiva se desenrolasse por ela mesma. Laissez-faire, laissez-passer. Fico na torcida para que a pessoa envolvida consiga ver onde ela está errada.
Eu, de minha parte, vou investir minha energia em coisas que tenham um impacto mais relevante pra mim. (É claro que, se for preciso ajudar, vou estar lá, mas com outra cabeça, outro tudo.)

domingo, 14 de junho de 2009

Depois de um feriado dos Namorados delicioso, com temperatura bem baixa que permitiu que eu e o Eduardo ficássemos o tempo todo debaixo das cobertas (e, claro, comêssemos bastante bobagem), começa a volta à realidade. Ahhh... Antes, o que sinalizava o final do fim de semana, pra mim, era ouvir a música do Fantástico. Agora, é a partida do Eduardo pra Campinas.
E a partir daí volto a entrar em contato com os meus trabalhos pendentes, com a greve da USP (sobre a qual eu já nem quero mais pensar, de tanta confusão na divulgação do que efetivamente ocorreu) e todas as pendências da vida diária. Dá uma preguiça daquelas só de pensar. But the world still goes round.
O tempo continua feio. Será que o Encoberto está chegando? Baita nevoeiro... Só isso explicaria o frio que tá fazendo. É a Hora!!!

sábado, 6 de junho de 2009

Estou triste nestes últimos dias. Cansei de assistir a uma disputa em que as duas partes são intolerantes e interesseiras, num lugar que eu amo e que está à mercê dessa disputa besta.
Até agora, tudo que eu consegui expressar a esse respeito foi um twit. Não sabia por que estava tão arrasada, mas foi justamente porque descobri amar esse lugar, talvez por ele me ter aberto os olhos para o que eu realmente gosto de fazer na vida.
Desejo da maioria? Democracia? Discussões e reuniões abertas? Abertura para a sociedade? Vontade de negociar? Pois é, essa disputa a que eu me refiro parece uma invasão (por bárbaros incultos e mais preocupados em limpar a própria barra do que em resolver problemas) de um castelo medieval no qual reside um senhor feudal preocupado com a sua imagem e as próximas eleições. E olha que estamos no século XXI, num país que supostamente está se civilizando.
Os que estão no mesmo barco que eu já devem saber do que eu estou falando. E, por mais tristeza e impotência que eu sinta, sofro de um problema ainda maior: não sei o que fazer! Por motivos que alguns devem também saber (e que, se forem expostos, vão juntar mais comentários negativos neste site do que xingar o Corinthians), os meios de evitar isso tudo não estavam à minha disposição. E agora?
A voz lá no fundo diz: let it be, laissez-faire, por mais indignada que você esteja. Ok, voz, mas se a solução demorar muito...