quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Sabe aquele dia RUIM? Então, o meu foi assim. E os problemas vinham todos de fora! Bom, diz a metafísica que mesmo os problemas de fora acontecem por nossa causa (porque estávamos num estado de espírito que facilitava a chegada deles). Daí começo a me perguntar: o que foi que eu fiz?
Ops, pera aí, olha a culpa rondando de novo. É legal saber das coisas e das teorias que existem pra explicar o mundo aí fora, mas a gente tem a tendência terrível de subjetivar a natureza... Sim, acho que a metafísica tenta explicar a natureza. Não existe "sobrenatural", só coisas que não entendemos.
Isso me faz pensar naquele provérbio segundo o qual o mestre aparece quando o discípulo está pronto. A gente pode interpretar um conhecimento diferente conforme a nossa subjetividade (há quem diga que esse é o problema das religiões...). E aí é que mora o perigo. A nossa interpretação pode desvirtuar o real sentido daquele conhecimento.
Um exemplo. Apesar de ser uma nerd em astrologia, parei de ler previsões e não estudo mais horóscopo progredido (que é esse que permite a elaboração das previsões), porque eu sentia que criava uma expectativa em cima da previsão, fosse ela boa ou ruim. O maluco disso tudo é que a minha vida não andava para lado nenhum, porque eu ficava sempre esperando acontecer alguma coisa. É a subjetividade atrapalhando o aproveitamento de uma coisa que serve, na verdade, pra organizar a vida.
Por aí também fica mais fácil entender por que as religiões têm dogmas e segredos, e, assim como as seitas e irmandades místicas, só abrem os detalhes a pessoas preparadas para isso. Seria uma medida de proteção? É algo interessante, tendo em vista que estamos num mundo em que a informação deve ser disponibilizada a todo custo e em que o contrário disso é sacrilégio (com o perdão da palavra). Será que realmente estamos em condição de saber tudo, como tão pretensiosamente queremos quando fazemos uma busca no Google?
Podemos estar na primeira série e querendo saber as coisas do colegial...

domingo, 4 de janeiro de 2009

Retrospectivas, perspectivas

2008 foi um ano beeeem legal. Começou com o Eduardo passando na Unicamp, seguiu com uma promoção e mais responsa no trabalho, viu o REM em São Paulo (eu tava lá, como vocês sabem) e o Hexatricolor. Uau! Não foi pouco.
Mas, como nem tudo é perfeito, contratempos também apareceram: pouco tempo pra descansar, muitas obrigações em decorrência do trabalho, da facul e dos projetos paralelos, ficar a 80 km de distância do Eduardo...
Num breve review, dá pra dizer que foi um ano que exigiu bastante de mim, e que me recompensou bastante também, se eu desse duro.
Também fiquei muito feliz em notar que muita gente se aproximou mais de mim, ou então se reaproximou. Isso me fez muito bem, não só porque é muito bom ter amigos, mas ainda porque eu tava bem sensibilizada pelo fato de estar longe do Eduardo na maior parte do tempo.
2009 começa com boas perspectivas, pois tenho já algumas idéias em andamento. Pra ajudar, é um ano regido pelo Sol. Bom para destaque individual. Ou seja: é legal investir em projetos novos. Eu tenho os meus e vou cair de boca neles.
Vou também manter os laços de amizade que se fizeram ou se fortaleceram. Sendo propositalmente repetitiva: sempre é bom ter muitos amigos!
A primeira grande "comoção" do ano vem só em março, o show do Radiohead. Mas não sou do tipo que espera o Carnaval pra começar o ano (e muito menos vou esperar pelo show!). Vamos começar desde já, OK?