quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Tem momentos na vida em que somos tão testados que nos sentimos nas Olimpíadas da evolução. Estou passando por uma dessas. Mas nessas horas a gente descobre duas coisas fantásticas: os amigos e os livros. Os primeiros vêm com a ajuda emocional/espiritual necessária. Já os segundos são repositórios de sabedoria que nos lembram do caminho a seguir.

Hoje tive duas provas muito fortes disso, e senti que aquele monte de reza que tenho feito está sendo devidamente ouvido lá no SAC do Criador.

Os amigos têm sido uma fonte quase diária de alegria, e por isso preciso agradecer a todos agora. Em especial, hoje, a querida Paula Souza, sem saber, me ajudou demais me lembrando do satsang especial hoje lá na Arte de Viver. Caiu como uma luva para mim. E eu reencontrei tanto aprendizado que já estava aqui na cabeça, mas que não estava operacionalizado...

Quanto aos livros, lembrei (ou sopraram no meu ouvido, sei lá) de um texto que também se encaixa perfeitamente em um dos paradoxos que estou vivendo agora: afinal, o que é demonstrar amor? Ele consta de um livro muito bom, que marcou o meu aprendizado espiritual ("Iniciação", Elizabeth Haich):

"Poderá ser necessário ver com toda a indiferença, os seus entes queridos correrem o maior perigo, sem conseguir detê-los caso não reajam aos meios usuais, nem com violência espiritual, hipnose ou meios mágicos, mesmo que a salvação de sua alma peça isso. É preferível deixar um ser humano aniquilar-se material ou fisicamente, até mesmo morrer, do que deixá-lo perder a alma. Você deverá apoiar imprescindivelmente a salvação de sua alma. Assim como Deus não se intromete nos assuntos dos homens, deixando-lhes o livre-arbítrio, você também deve deixá-los fazer o que quiserem e não obrigá-los a fazer nada com violência".


Resumindo: o crescimento espiritual pode depender de a pessoa agir, em certos casos, da forma que acha certo, mesmo que outra pessoa não concorde com isso e queira convencê-la a agir diferentemente. É como andar de bicicleta. Se a gente fica com o pai segurando o guidão toda hora, não aprendemos a andar sozinhos. Uma hora ele vai ter de soltar para que possamos nos equilibrar (mesmo que isso signifique uns bons tombos).


Difícil? Com certeza. Mas se tem uma coisa que a gente nunca pode reclamar no SAC divino é de propaganda enganosa.  


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