sábado, 3 de setembro de 2011

Esses dias a vida chegou pra mim e disse: tá pronta pra chutar o balde?

E eu que achava que já tinha mandado o balde lá no ângulo do gol do Morumbi, mudando de cidade. Não. Eu tinha que ser ainda mais revolucionária, mais doida. Tipo assim: esqueça tudo o que você sabe na teoria sobre a vida. A vida não tem teoria, só prática, prática, prática.

Isso deve ter rolado em sonho, porque, meio do nada, sem refletir no que tinha ouvido, me peguei fazendo coisas que a minha mente extrarracional até pode ter tentado, mas não conseguiu. Tive ideias de decoração tão díspares como plantas na sacada (plantadas por mim) e velas derretidas (homemade) na mesa da sala. Fazia perguntas a pessoas que não via há um tempo que aparentemente não tinham nada a ver, mas que era justamente sobre o que elas queriam falar (me senti o House perguntando coisas nada a ver pra fazer diagnóstico). E assumi numa boa que precisava reestruturar algumas coisas na minha vida de forma bastante séria e radical, sem o ego dizendo "você não pode fazer concessões, você tem que ser você mesma".

Senhor ego: hoje revi "Revolver" (aquele filme noia sobre você) e aquela falinha do Deepak Chopra ao final que eu adoro, sobre o fato de que você é tão sacana que criou o demônio pra gente achar que o inimigo está fora de nós. Então, acho que essas coisas malucas estão acontecendo comigo porque, por alguma razão, você baixou a bola.

Mas eu não tô achando ruim, porque estou experimentando sensações diferentes e percebendo que - como dizia o filósofo e a epígrafe deste blog - só sei que nada sei! A subjetividade é um novo mundo a ser explorado. O fato de não ser previsível não o torna perigoso.

Imprevisibilidade também implica desconhecimento do que vem por aí. Mas quer saber? Estou achando o desconhecido o maior barato.





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