segunda-feira, 9 de abril de 2012

Eu detesto me perder quando vou a algum lugar que não conheço. Mas não é por ter medo. Até tenho bom senso de direção e, uma hora ou outra, acabo me achando; na pior das hipóteses, o Google Maps e os pontos de táxi resolvem. É pela encheção de saco e pelo tempo que poderia ter sido melhor gasto.
Bom, se acontece isso em deslocamentos, imagine então quando me perco num emaranhado da vida. É mais revoltante ainda, porque coisas de maior envergadura e um tempo maior são perdidos.
Hoje me dei conta de que saí de um verdadeiro caminho de bocada. O mais engraçado é que a decisão de sair disso estava toda nas minhas mãos, sempre esteve! Só que Deus é tão tudo aquilo mesmo que todo mundo diz que Ele permite que eu use o meu livre-arbítrio, ainda que da forma mais tosca possível.
E agora estou tomando pé de tudo que ficou pra trás e que precisa ser retomado. Não é muita coisa, mas são coisas complexas. De qualquer forma, um anjinho fofocou no meu ouvido que, de novo, levar adiante essas coisas e conseguir o que quero só depende de mim mesma. Vai dar um trabalho daqueles, mas é ótimo. Pelo menos existe a chance de recuperar o tempo perdido.
É legal esclarecer por que eu caí nessa situação: porque havia sinais das mais variadas naturezas por toda parte me levando pra esse caminho. O problema não está nos sinais em si, coitados. Está na interpretação que esta daqui fez desses sinais. De novo, a responsabilidade está toda comigo! Então, agora tenho que recomeçar com base na interpretação correta desses sinais. Eu nem sei no que isso vai dar. Só sei que, quando a gente entra num caminho espiritual muito profundo, aprende a não ignorar sinais. É o suficiente.
Os sinais (ou sincronicidades, ou seja lá como você queira chamá-los) não passam de dicas da vida sobre o caminho que você deve seguir. Mas ela não se responsabiliza se você os lê de qualquer jeito e cai em outro lugar, da mesma forma que sua agência de viagem não se responsabilizará se você inventar de seguir uma placa em russo sem saber essa língua e ignorar seu guia, que fala português.
No meu caso foi uma questão de empolgação. A danada obscureceu meu discernimento. Pra sair dela foi preciso apanhar um tanto. Mas, enfim: saí! Alive and kicking. Pronta pra outra - e escolada.

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