segunda-feira, 9 de julho de 2012

Tudo que vai... Volta

Eu já tinha conhecimento da lei de ação e reação já há tempos. Mas só de uns meses pra cá é que tenho sentido como ela atua de forma mais concreta; eu diria mesmo que de forma estridente! Às vezes estamos tão envolvidos com as banalidades da vida e não damos muita atenção em como nossa vida é o desdobramento evidente dos nossos atos.
Claro, há casos nos quais todo mundo vai concordar que existe uma relação de causa e consequência. Se você trabalha bem, é promovido ou então se desenvolve profissionalmente. Óbvio? Pode ser. Mas, no fundo da mente de muita gente, não é não. As pessoas enrolam, perdem tempo com um montão de coisas e a última coisa que pensam em fazer é trabalhar. Daí reclamam para os colegas no café que não têm oportunidades, que a economia está uma droga, que nada dá certo pra elas. Conclusão: inconscientemente, elas esperam que alguém faça tudo por elas.
No mar de energia no qual estamos mergulhados, não dá pra achar que as coisas vão chegar prontas pra nós sem que tomemos a iniciativa de fazer alguma coisa. Por isso que os sábios, desde a Antiguidade, já diziam que tudo é movimento. E a física (a "normal" mesmo, não precisa nem entrar em física quântica) diz que toda ação tem uma reação correspondente. Consequências dependem de ações, portanto.
Tem o outro lado da moeda, que é o que tem pegado mais pra mim ultimamente, como disse no começo. Também não dá pra agir de qualquer jeito sem achar que não vai haver consequência. Sempre há, e ela tem vindo rápido, sem que eu visse o bonde passar.
Ou o ônibus. Um dia estava eu dirigindo em Campinas, conversando com a Amanda, e metendo o pau num determinado grupo do qual fiz parte no passado. Eu estava fazendo um caminho conhecido das duas e devia me preparar para pegar uma saída à direita. Ia pegar a faixa da direita quando um ônibus passou bem na hora da manobra e impediu que eu pegasse a saída.
O recado, pra mim, foi claro (embora pareça besta): problema seu que você não quer fazer parte mais daquele grupo. Não guarde raiva nem rancor. Já que você guardou, agora também você não vai chegar onde quer. (Sem falar que meter o pau nos outros me impediu de prestar atenção no trânsito...)
Nós chegamos onde queríamos, mas demorou uns vinte minutos a mais. Se eu estivesse numa vibe menos estressada com filosofia transcendente - como ocorre com, acho, 90% das pessoas - não teria feito ligação entre os dois fatos e me eximiria de qualquer responsabilidade sobre o que aconteceu. Mas tive, sim. Como tenho sobre tudo o mais que acontece comigo e você tem sobre tudo que acontece contigo.
Tem o lado bom, que é ser paparicado e ganhar pedaço de brownie de graça numa loja quando você ajuda o atendente sem que ele peça, como aconteceu comigo hoje. Obviamente, não podemos também agir egoisticamente, fazendo coisas boas para ter algo em troca. Precisamos fazer coisas boas porque, dessa forma, a pessoa ao nosso lado fica bem, e pode deixar outra pessoa bem, que pode deixar uma terceira pessoa bem... E assim sucessivamente. É a nossa parte na melhoria do planeta - que também está na situação que está em consequência dos nossos atos...

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