segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Eu tenho contato com a espiritualidade por laços de sangue. Minha família tem um monte de médiuns e pessoas de energia forte, para o bem e para o mal. Mas eu nasci com uma configuração astral extremamente racional; isso fez com que eu tivesse poucas experiências místicas na vida, muito embora eu compreendesse e aceitasse com facilidade os conceitos em que elas se baseavam.
Racional: não é o disco do Tim Maia nem um integrante daquela banda de rap. É uma ferramenta que me ajudou demais até agora na vida. Mas sabe quando você sente que chegou no "top dos top", parafraseando o grande filósofo Joaquim Roriz? Num limite do que você podia fazer com a mente? E sente a necessidade de abrir a mente para outras ferramentas?
E outra. O biênio 2010-2011 tem sido infernal, com um teste de fé atrás do outro. Saber que existe apoio e todo um mundo à parte desta materialidade sem respostas é uma coisa; ter contato real e usufruir dos benefícios desse contato é outra bem diferente.
Então percebi que era necessário estabelecer um contato mais consolidado com o subconsciente. Eu só conseguia fazer isso de verdade quando montava mapa astral e era obrigada a soltar a intuição para interpretar a configuração da pessoa - mesmo sendo um ser que nunca ficou totalmente alheio ao espiritual e sempre andava pra lá e pra cá com um livro sobre o tema.
Mas parei de fazer mapa (muito por acúmulo de trabalho), e o único estímulo real que eu tinha parou.
E agora me propus a puxar o fio de Ariadne pra reencontrar o caminho. Comecei a fazer decoração com vela em casa. Não vou ter medo de me soltar nos momentos de concentração no centro espírita. E estou estudando (a fundo) radiestesia e magia ancestral.
Já sinto alguns efeitos ainda sutis, mas imediatos, como me lembrar de todos os sonhos de todos os dias (o que não acontecia comigo há anos) e até previ pequenos eventos ontem.
A premissa básica disso tudo é: o nosso Eu interior é um guia muito mais confiável do que a racionalidade. Nos momentos de dificuldade - e, em especial, nestes trash que têm aparecido pra mim um atrás do outro -, a mente às vezes se encontra num beco sem saída. Então... É preciso chamar alguém que saiba mais do que os universitários.
E o meu objetivo é apenas colocar a minha vida em ordem. Só isso. Não tenho pretensões de virar a grande profetisa ou salvadora da humanidade. Isso parece egoísta, mas é bem o contrário. Não posso estipular grandes metas de alcance amplo se não estiver equilibrada. Bom, ninguém pode.
 

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