quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Ratinhos, cisnes...

Quando se é muito apegado ao pensamento, existe um risco de que o próprio pensamento faça a gente ver coisas way too far do que elas são mesmo. Isso, misturado com uma pitada de introspecção, faz com que o ser crie um mundo particular de "achismos".
Eu sou uma pessoa pensadora + introspectiva. E a mania dos achismos prejudicou minha avaliação das coisas várias vezes. Hoje tive uma mostra do quanto poderia ter feito algo melhor se a minha imaginação não tivesse trabalhado demais negativamente em determinada situação... Ela também já me fez criar mundos polianísiticos onde só havia porrada. É como comer jiló achando que é chocolate. Ou o contrário.
A realidade não precisa ser um mar de rosas pra ser boa. Ela pode ser trash, desde que tenhamos noção disso. A perfeita noção já é um bom começo pra saber o que fazer. E nós, humanos, aqui neste laboratório de testes chamado Terra, temos uma grande vantagem sobre os ratinhos: não tem um cientista cutucando e dando comida e remédio. Temos a liberdade e o poder de escolher. O que entra no caminho não são as rodinhas da gaiola, mas as nossas próprias criações, as reações aos nossos atos.
Então, se apenas nós estamos no nosso caminho... Fantástico! Tudo é possível. A realidade é nossa para ser manipulada, e não para ser falseada. Podemos ser o cisne branco ou o cisne negro, conforme o trecho que estivermos dançando. (Coincidência isso ter acontecido na semana em que vi "Cisne Negro"? Sei lá...)

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