A vida é um eterno desabrochar de competências. Parece papo de linguista, mas lendo a palavra "competência" no sentido amplo, isso é a mais pura verdade!
Hoje passeei com meu carro novo. Há três anos atrás, quando o problema da distância pegou pesado pela primeira vez na minha vida, na época em que entrei na faculdade pela segunda vez, a possibilidade de ter um carro não foi nem cogitada. Não por medo, mas por realmente não achar relevante. Pra resolver o problema, resolvi sair da casa dos meus pais.
Juro que nem de leve passou pela minha cabeça aprender a dirigir de novo! Não via isso como uma forma de facilitar minha vida. Afinal, pra que servem os transportes coletivos (e, na hora do aperto, os táxis)?
Isso até voltar a dirigir (o que devo com todo o coração ao Eduardo). E rodar São Paulo toda de carro. A coisa foi indo, foi indo até chegar ao ponto de eu voltar para a casa dos meus pais, começar a guardar grana (de um jeito mais organizado) para o sonho da casa própria (eu já estava cogitando ir no Silvio Santos, porque não conseguia guardar dinheiro de jeito nenhum) e comprar um carro novo pra ser o meu fiel escudeiro.
Gozado é que isso tudo aconteceu de novo por causa da distância. O Eduardo deixara o carro dele comigo porque o meu quebrava o tempo todo. Só que ele tá em Campinas... E, bem, já viu. Pra facilitar o nosso contato, nada como um carro.
Que coisa. As competências se desenvolvem na porrada (ou, no meu caso, na distância...). As facilidades e o comodismo realmente não levam ninguém pra frente!
Nenhum comentário:
Postar um comentário