terça-feira, 23 de setembro de 2008

Acho que eu tô desconfiada demais. Parece que toda pessoa é um inimigo em potencial.
Descontando meus pais (embora minha mãe sempre reclame de alguma coisa) e o Eduardo, eu fico toda defensiva quando estou em contato com outras pessoas. Que é que tá acontecendo?
Isso não é bom. Não tô fazendo nada de diferente do que estava fazendo há umas duas semanas atrás, quando esse sentimento brotou.
Será que tá rolando alguma litigiosidade no ar dos ambientes que frequento? Ou é no mundo em geral, mesmo? É a forma-pensamento coletiva de uma porção de especuladores e investidores que se deram mal semana passada?
Ou sou eu que tô sensível demais?
Dizem que, quando as coisas parecem muito erradas, o problema é com a gente. Deve ser a configuração do Life Explorer (= meu programa pessoal pra navegar a vida) que tá muito cheia de cinza e de imagens esquisitas de noticiário...
Nessas horas estranhas me faz muita falta escrever. Por isso estou de volta à ativa. Isso me ajuda a colocar as idéias no lugar.
Mas, enquanto elas não entram no lugar, peço um pouco de paciência. Vou escrever umas coisas desconexas por um tempo, eu acho, como essas reflexões sem pé nem cabeça que mais parecem uma consulta de psicoterapia. Por outro lado, podem ter certeza de que já estou reconfigurando o sistema aqui...

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